Persistência é a palavra de ordem quando alguém decide aprender algo novo. Mas essa palavra se torna uma ação, quando uma pessoa com deficiência visual decide aprender a dançar. A escola Dançaria, passos e compassos oferece esse tipo de aulas na Vila Mariana, em São Paulo. Nelas os alunos não copiam do professor, eles apenas ouvem qual movimento que tem quer ser feito e fazem. E além da persistência, é necessário contar com a memória. “Tem pessoas que aprendem um passo hoje e na semana que vem quando aprende outro, esquece aquele que aprendeu. A dança que a gente faz aqui não mexe só com o corpo, mexe com a mente também, diz Marcia que tem baixa visão e aprendeu a dançar em 2011”. A ideia de aula da professora Solange Gueiros, “penso, logo danço”, surgiu depois que ela sofreu um acidente, e ficou com dois pés imobilizados, e teve que ensinar apenas falando os movimentos. “Comecei a ministrar essas aulas para incluir socialmente essas pessoas e fazer diferença, e par...